fiquei com vontade de escrever um poema sobre o cigarro. todos os poetas-fumantes o fazem: atores, músicos, fotógrafos, cineastas e até as poetizas mais belas - cujas poesias, faladas, cantadas e dançadas impulsionam o meu viver. fiquei pensando que tipo de cativância exerce o cigarro sobre essas cabeças enfumaçadas para inspirar versos tão intensos, tão profundos em sua superficialidade trivial... ou será que o ímpeto de poetizar o cigarro vem da necessidade narcótica de oxigenar nossos eus-líricos com longas e performáticas baforadas? bom, seja o que seje, para além desses devaneios, o resultado dessa pequena empreitada foi esse - poucas palavras no papel... e muitas baganas no cinzeiro...
sexta-feira, 24 de julho de 2009
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