quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

...e se eu escrevesse aqui agora alguma coisa assim quase que sem sendido e sem demora sei que não faria mal nem bem, apenas ficaria mais fora do que dentro uma qualquer coisa que não da pra conter em mim.
...essa coisa é assim, se extravaso sou besta, se escondo sou careta e se esqueço sou normal.
...tenho em mim ainda essa coisa assim besta-careta-e-normal, mas sou louco e sensual se disparo em conta-gotas um desamparo emocional num verbo não racional, bem além do causal e bem aquém do casual.
...suei a noite toda sabia? tentei pular de dois prédios de dezessete andares ontem de manhã... porra, o chão insiste em me acordar!
...Tudo mentira!!! velho louco! criança boba! jovem tarado!
...não me acredite, de mim não saem verdades, nem mentiras interessantes. são só palavras jogadas sem cuidado... vai tomar no cú, não me deixa fazer nem isso?? ah não, isso eu posso sim, são uma das poucas coisas que eu não preciso pagar pra usar, nem tentar agradar... gosto das palavras por isso, posso cuidá-las, estuprá-las, amá-las, odiá-las, cuspí-las, chupá-las... sei que jamais serão minhas amigas nem minhas inimigas, por isso mesmo estarão sempre comigo...
...nem me pergunte, não sei de mim nem de ninguém... nesse momento, sou só o que as palavras me fizeram
sem ponto final