sou um espécie parasitária
me alimento das experiências dos outros
sem nunca ter tido coragem de me levantar para viver as minhas próprias,
segui carregado pelos braços da preguiça
minha mãe eterna, a quem nunca devolvi favores
mas sinto pena do meu estado contemplativo
quisera um dia escrever o mundo
criar e artificar a existência
- libertar o proletariado! -
mas se de fato prosperasse nisso
já teria sugado muito sangue
como me arrogo no direito de me chorar coitado
condeno-me à letargia ostracizante
me escondo num sub-mundo
ausente,
caminho.
sábado, 19 de janeiro de 2013
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