I
Que coisa é essa que nos ameaça? Que nos enquadra? Que nos normatiza, que nos desarma, nos dilui, neutraliza, aprisiona, seca, mata!? Que lugar é esse onde nos enxergamos, que nos identifica, nos conecta? Que força é essa que nos atravessa sem que a vejamos; força superior a todos, etérea, inatacável? Maldita força dos números? Bendita razão eterna inblasfemável! Somos nós... homens. Homens-no-tempo. Homens-sem-tempo. Contemporâneos, éticos, verdadeiros. Donos do tempo e de tudo!... e sequer de nós mesmos.
II
Nosso mundo tá muito confuso, muito... Talvez nunca antes tenhamos estado tão confusos quanto hoje estamos. O que está acontecendo? É muita coisa, tanta coisa, tão rápida e fugidia coisa... Cadê o tempo? Mal se fala dele, o tempo já passou, já virou outro tempo, já nao tem tempo de ser o tempo. Ninguém sabe de tudo, ninguém sabe de nada... mas todo mundo corre. Corre com o tempo corre sem tempo, corre para além dele, em fios, em células, dnas, ar, vácuo... Sei lá, não sei... Tá tudo aí, em lugar nenhum!
Hobsbawm chamou nosso breve século XX de "era dos extremos". O que será então do nosso volátil século XXI? O que vem depois dos extremos? O que sucede o Pós-moderno? O que mais poderá nos assombrar? A instabilidade vaporosa de todas as coisas e relações? Ou a impassível estabilização de tudo, o esvaziamento de todos os corpos?
Hobsbawm chamou nosso breve século XX de "era dos extremos". O que será então do nosso volátil século XXI? O que vem depois dos extremos? O que sucede o Pós-moderno? O que mais poderá nos assombrar? A instabilidade vaporosa de todas as coisas e relações? Ou a impassível estabilização de tudo, o esvaziamento de todos os corpos?
Axioma:
Capitalismo
É tudo culpa dele
Ele é todo nossa culpa
É tudo culpa dele
Ele é todo nossa culpa
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